Desde que eu era bem pequeno recorrentemente aparecia em minha mente o seguinte questionamento: o conhecimento é includente ou excludente?
Quando da sinérgica criação de nossa cidade e do nosso think tank eu comecei a sentir cada vez mais forte a necessidade de buscar por conhecimento; meu desejo por cada vez mais se tornara inquietante.
Mas que tipo de conhecimento? Científico? Empírico? Filosófico? Religioso?
O que é, realmente, possuir conhecimento?
Segundo a última revisão do dicionário Cambridge, conhecimento é: compreensão ou informação sobre um assunto que você obtém por experiência ou estudo, seja conhecido por uma pessoa ou por pessoas em geral.
“Conhecimento é poder”, conforme exclamou o cientista Francis Bacon (1597).
Essa célebre frase por si só ilustra um conjunto de ideias empiristas que preconizam “conhecimento” como sendo erguido sobre si próprio, cumulativo, libertador e empoderador dos seres.
Deter o conhecimento é deter o poder de fazer, de ter, de auxiliar, de influenciar, guiar e de organizar. De ser. E sobre a “fundação chamada conhecimento” que erguemos o nosso Ecossistema Dakila, pois conhecimento, é poder.
Neste ensaio pretendo discutir – sem academicismos enfadonhos e niilismos simplistas – algumas vertentes de nossos esforços para analisar como os brasileiros ainda são assolados pôr o que chamo de “complexo de inferioridade nacional”. Para tanto, partiremos da hipótese que nosso povo tem em seu imaginário que seus nacionais não tem tanta capacidade e muito menos poderiam ser melhores que os estrangeiros.
E isso está errado.
Entre nós e eles, posso categoricamente afirmar que nós fomos, somos e podemos ser muito melhores.
Vem comigo descobrir o por quê?
A LUZ CHAMADA CONHECIMENTO
A fundação do que hoje é o Brasil se deu com a chegada a estas terras de navegadores portugueses, desbravadores dos mares que buscavam novas terras para conquistar.
A expansão marítima europeia que se iniciara no século XV e fora até o século XVI se deu pela necessidade de abrir novas e menos perigosas rotas comerciais oceânicas – principalmente para a Ásia – para tanto importar como exportar produtos, cultura e religião; os portugueses foram exemplos maiores desse esforço.
Os lusitanos aqui chegaram e logo colaboraram com os nativos, em um grande esforço colonizador pautado – basicamente – pela inclusão e cooperação entre os povos, que eram englobados e buscavam uma coexistência quase harmoniosa que não se via em outros países colonizados até então. Assim, podemos observar que o Brasil atual começou de maneira relativamente pacifica fronte as outras nações sul-americanas que tiveram seus nativos dizimados por outros europeus, que logo impunham suas vontades aos que sobraram vivos após o primeiro contato.
O mito do “semeador” – desorganizado – preterido por Sergio Buarque de Holanda (1936) de fronte ao “ladrilhador” – ordeiro – não é inquestionável pois os portugueses não só catequizavam sua fé e seus costumes, mas sim, buscavam aprender a cultura e costumes dos nativos, ou seja, eles buscavam aumentar seu conhecimento, enquanto os indígenas com eles também aprendiam. Nessa mesma época foi descoberta uma nova medicina natural com a utilização de fauna e flora para produtos que não existiam no velho continente, foram exportadas enormidades de riquezas metalúrgicas e se viram observadas antigas cidades avançadíssimas encravadas no seio das florestas amazônicas.
Os semeadores – portugueses – não aniquilavam os povos originários como os outros europeus ladrilhadores, mas mesclavam as sementes do conhecimento de todos para construir as reais raízes do Brasil, formando a nascente sociedade de brasileira que começava não como uma imposição feudal pelo medo da violência, mas, com certeza, pelas trocas de conhecimento singularmente cooperativas entre os indígenas e aqueles europeus.
Está na essência de nossa nação, fruto de enorme miscigenação entre diversos povos, essa sede pelo novo, por desbravar o desconhecido, por conhecimento.
Resultados dessa hibridização dos nativos e dos exploradores, os grandes pioneirismos brasileiros não pararam mais.
Da criação de literatura e música únicas, passando por invenções de fármacos e compostos químicos avançadíssimos até chegar na construção de maravilhosas maquinas voadoras, o brasileiro é um povo que tem um potencial colossal. Ele é amável, bondoso, criativo, sofisticado e solidário, mas ele também acha que “a grama do vizinho sempre é mais verde”.
Esse sentimento advém de décadas de aculturação perpetrada pela mídia e por governos estrangeiros (em conluio com agentes nacionais), que tinham como grande objetivo colocar-nos aos seus pés “sem dar um único tiro”. Era afrontar nossa soberania nacional não só pelas armas, mas pelas ideias.
Hubert Lyautey (1895), grande general francês, exclamou que para vencer qualquer guerra é preciso não só dominar o território através das armas, mas, principalmente, propagar a conquista de “corações e mentes”, conceito esse que se pode aplicar na resolução de conflitos onde um dos lados beligerantes não detém paridade de poder de fogo ou, até mesmo, não tem nenhum poder militar, mas ainda assim sai relativamente vitorioso do conflito.
Acadêmicos, intelectuais, políticos e grandes personalidades fazem parte de qualquer construção da uma narrativa nacional e da exportação da mesma. Eles apresentam dados quantitativos e qualitativos, inflamam o povo, criam audiovisual cooptador e etc.
No Brasil não é diferente.
No teatro, no cinema, na televisão e em discursos políticos e artigos jornalísticos a ambivalência de clamar amor pela nação enquanto se vende por um tostão (ou dólar) furado e a estereotipação de colocar o brasileiro como sendo ignorante e vagabundo são uma constante no Brasil.
A materialização do aculturamento é observada em universos muito diferentes. Indo de pressão política dos polos de poder que cerceiam nossas empresas à enxurrada de enlatados estrangeiros baratos que estancam qualquer tentativa de ter uma base cultural poderosa em nosso país, é claro que o Brasil não pode se tornar uma ameaça ao centro de poder, ou seja, ele nunca pode crescer.
Nos tornarmos uma potência os incomoda.
Os grandes poderes hegemônicos (culturais, financeiros e políticos) sempre enxergaram o Brasil e os brasileiros como ameaças e nos colocaram como alvos de uma eterna détente, ou seja, precisamos sempre sermos tal qual animais domesticados que atendem os anseios de seus donos pois tem suas mais imediatas necessidades atendidas, em um comedouro raso e emporcalhado. Na verdade, esses só querem o imediatismo, sem lutar por algo maior e melhor.
Para corroborar com essa détente acadêmicos, jornalistas, organizações não governamentais (ONGs), políticos e produtores culturais foram cooptados através de injeção de enormes somas de capital estrangeiro, para produzir ações jornalísticas panfletárias e conteúdo audiovisual (artigos, filmes e etc.) que fizessem o brasileiro pensar que ele era inferior, menos capaz, ou seja, que ele não podia. Nesse sentido, não mais distinguiremos os porcos dessas pessoas, pois eles jogam cartas na mesma mesa.
Eles tentaram aqui implantar, em nosso imaginário, que o brasileiro precisa de uma tutelagem externa pois nunca seremos tão bons quanto eles. Isso é o “complexo de inferioridade nacional”.
Vamos tomar como exemplo a história de nosso think tank, o Dakila Pesquisas.
Quando expusemos toda nossa estrutura e as nossas pesquisas logo fomos ostracizados pela dita “comunidade acadêmica” que mesmo bradando que a “Ciência é inclusiva e democrática” só aceita aqueles que pensem dentro de um conjunto rígido de conservadorismos enquanto aplica diversos cerceamentos se utilizando de usuários de redes sociais e grupos de pressão midiáticos, todos financiados por capital externo. Junto deles, empresários vendidos foram produzindo peças audiovisuais e matérias jornalísticas para nos denegrir, mesmo sabendo que tal material não passaria pelo mais simples escrutínio em um debate conosco.
Nossos esforços pelo bem da humanidade foram sempre sendo desacreditados por esses agentes de poderes externos, que querem de qualquer maneira estancar o Desenvolvimento (sim, com “D” maiúsculo) do Brasil.
Mesmo que em linha com o que diversos campeões nacionais estrangeiros fazem, vejam que quando realizamos qualquer esforço empresarial ou cultural para buscar a melhora socioeconômica e o aumento da consciência da população somos atacados ferozmente por agentes disruptivos que tentam nos descredibilizar, mesmo de fronte aos óbvios resultados positivos que nossos esforços trazem para todos os nossos associados e parceiros.
A elite (do atraso) nacional não quer homens e mulheres como nós, membros do Ecossistema Dakila, ocupando posições de destaque em seus campos. Eles manipulam a mídia para construir um ideal que faz parte de uma assim chamada checklist criada por governos estrangeiros e seus agentes; quem não se adequar não poderá ter sucesso.
Mas nós rompemos essa barreira!
Nós somos melhores que eles!
Com a criação e a consolidação de nossos esforços no conceito Ecossistema Dakila organizamo-nos para mostrar ao mundo que esses agentes nefastos, que pregam a inferioridade nacional como condição sine qua non para manterem “boa vontade” com o Brasil estão errados. Basta qualquer um, por mais leigo que seja, observar o aumento exponencial da qualidade de vida de nossos associados (e colaboradores) para entender a enorme capacidade intelectual e a resiliência do povo brasileiro.
Observemos nossa Cidade de Zigurats: quem a visita encontra um local sui generis. Quem utiliza a argila BKC e os produtos da KION e da OP Suplementos sente uma revigoração sem igual, igualmente o que ocorre ao apreciar um vinho da 067. A nossa Pantanal General Trading está dando oportunidades para pessoas e empresas que sempre foram esquecidas pelos poderosos, por não “completarem a checklist” deles. E nem preciso falar do BDM que está mudando vidas para a melhor de maneira jamais vista. E o que dizer de nossos esforços pelo bem dos povos originários?
Há décadas lutamos pela melhora de vida dos nossos queridos amigos e amigas, de todas as etnias, que vem sofrendo descaso por parte das classes dominantes e são relegados a uma hierarquia social “de segunda classe”; seu desenvolvimento sempre estancado.
Mas não por nós!
Isto posto, peço que você reflita: como um grupo que é tão atacado consegue ter tanto sucesso e atrair cada vez mais pessoas de altíssima qualificação? Como somos cada vez mais procurados por personalidades de renome e políticos e empresários sérios buscando parcerias estratégicas? Como abrimos tantos espaços? Como o Ecossistema Dakila consegue navegar com serenidade nesse oceano de águas turbulentas?
Permitam-me explicar utilizando como base a conhecida Alegoria da Caverna, de Platão.
Nesse mito é dito que em uma caverna estão pessoas imóveis, acorrentadas desde pequenas, de modo que só pudessem olhar fixamente para uma parede insossa. Sem que pudessem saber (devido a sua imobilidade corpórea) que atrás delas existia uma fogueira e um espaço com outra parede menor que permitisse que outras pessoas, sem amarras, pudessem se interpor entre a luz emitida pelo fogo e as pessoas acorrentadas sem serem vistas pois eram salvaguardadas por essa barreira; assim poderiam gerar diversas sombras impessoais no alto da parede que era perenemente observada.
Esses manipuladores da luz (ou, melhor dizendo, “mestres de fantoches”) não eram vistos, mas todos os objetos e gestos que eles projetavam o eram, e essa era toda a realidade que aquelas pessoas acorrentadas conheciam, ou seja, qualquer objeto ou gesto projetado na parede seria agregado ao imaginário daquelas como sendo real.
Dado que nunca haviam tido outras experiências de vida e não tinham observado outras coisas que não aquelas sombras disformes na parede, projetadas por aqueles que detinham o poder, elas se davam por satisfeitas. Elas aceitavam aquilo como sendo normal. Aquela era a cultura que lhes era apresentada por imposição de poder. Imaginemos, então, que um dia uma pessoa saísse daquelas amarras.
Ela veria a parede que protegia os mestres dos fantoches e, derradeiramente, teria a consciência que aqueles entes poderosos eram quem transformaram a luz da fogueira em sombras. Então, naturalmente, ela iria em direção da saída da caverna, em direção a luz do mundo real.
Essa pessoa liberta poderia enxergar, após tantos anos de escuridão e estagnação do corpo e da mente, a fervente luz da realidade sem desconforto?
Talvez não.
Sua pouca adaptabilidade para aquele contexto tornaria sua concepção turva, seus olhos ardentes e lhe permearia de um incomodo físico e mental angustiante e desesperador ao notar tudo que lhe fora roubado. Toda a beleza, todas as sensações, todas as experiências.
Não é fácil sair da ignorância para o esclarecimento. Não é agradável enfrentar a realidade fora da caverna; muito menos voltar para tentar resgatar outras pessoas.
Se essa pessoa liberta para dentro da caverna retornasse, ativamente buscando ajudar aqueles que foram companheiros e companheiras de sofrimento por tempos, de forma totalmente altruísta, ela poderia encontrar não gratidão, mas uma assustadora violência.
Aculturadas pela fogueira, as pessoas acorrentadas poderiam ser inflexíveis e violentas.
Como tudo em que acreditamos era falso?
Como as sombras que formaram nossa cultura de vida podem ser irreais?
Quem era aquela pessoa para dizer que a parede mentia?
Não seria melhor, então, simplesmente ignora-las? Deixar que elas lá vivessem sendo enganadas até seus últimos suspiros? Para que as ajudar se pode não haver gratidão?
Por que nós temos o dever moral e cívico de fazê-lo!
Aqueles poderosos que se escondem atrás das paredes físicas e virtuais para sombrear a realidade querem se utilizar de suas potencias audiovisuais, culturais, empresariais, financeiras, jornalísticas e políticas para fazer com que vocês sejam acorrentados por narrativas que os beneficiem; lutamos com essas mesmas armas contra eles!
Nosso sucesso se dá pois enfrentamos os poderosos ao realizarmos parcerias entre nosso ecossistema e diversos grupos de pressão e agentes estatais. Também ao promovermos diversas peças audiovisuais (filmes e documentários) e movimentos culturais (como a nossa excelente parceria com o GRES Vila da Barra). Ao propagarmos desenvolvimentos cientifico-tecnológicos. Ao defendermos os indígenas esquecidos pelos poderosos. Ao expandirmo-nos para terras além das fronteiras nacionais (como Dubai, Estados Unidos, Europa e etc.). Ao desenvolvermos patentes de ponta. Ao realizarmos pesados investimos em melhorias infraestruturais pelo Brasil. E, finalmente, ao compartilharmos não só a riqueza financeira, mas sim algo tão intangível quanto é poderoso:
Conhecimento.
Desde o começo lutamos para quebrar suas correntes e te tirar dessa caverna de ignorância, e tudo o que fazemos é com esse fim. Sabemos que essa luta é difícil, que precisamos lutar em diversas frentes de combate, mas nossa vitória não será pírrica: ela será definitiva quando todos vocês enxergarem e propagarem a luz do nosso farol.
A mudança é gradual pois seus olhos vão demorar um pouco a se ajustar, mas nós vamos te ajudar a ter a clareza necessária para logo te fazer notar a realidade sem sombras.
Nós te daremos “a luz chamada conhecimento” para que ela te faça superar o complexo de inferioridade nacional, que é a maior ferramenta de sombreamento da luz que os mestres dos fantoches já criaram.
Assim eu, Urandir Fernandes de Oliveira, que não faço uso de violência (física ou virtual) em minha vida pois só sei debater em busca do real, puro e definitivo conhecimento, te peço: independentemente de quais sejam as mais diversas orientações da sua vida (política, religiosa e etc.), de onde você vem ou qual a sua situação socioeconômica, venha usar a luz que se chama conhecimento para mudar o mundo conosco, aqui,
no ECOSSISTEMA DAKILA!
Imagem em destaque: Farol de Alexandria