Ysani Kalapalo, jovem da aldeia Tehuhungu, que fica no parque do Xingu, no Mato Grosso, participou de uma Live com os pesquisadores de Dakila, Urandir Fernandes de Oliveira e Rafael Hungria. Na ocasião, ela relatou diversos acontecimentos e histórias sobre antigas civilizações que viviam na floresta amazônica. O motivo da conversa com a indígena foi trazer mais esclarecimentos sobre o contexto histórico da humanidade e evidências de que Ratanabá, a cidade soterrada na Amazônia brasileira, realmente existiu.
Durante o bate-papo, Ysani disse que sua aldeia acredita que a Amazônia está repleta de vestígios de antigas civilizações, sabe aonde estão e quais povos viveram na região. “As histórias que eu conto são passadas de geração em geração. Por mais que pareça absurdo para muitas pessoas, nós indígenas acreditamos na existência dessas civilizações. Inclusive, na minha região, há vestígios de que realmente outros seres viveram ali; há lugares com marcações históricas, com grafismo e pinturas”, afirmou Ysani.
A jovem também contou, durante a Live, sobre a existência de mulheres guerreiras, denominadas pela sua tribo como “hiper mulheres”, que construíram fortes edificações na mata e deixaram marcas registradas. O relato de Ysani remete às pesquisas de Dakila sobre as Amazonas, nome que leva o principal rio da floresta.
Xingu é um lugar cheio de coisas diferentes, explica Ysani. Na sua região viviam tribos muito avançadas, com inteligência, tecnologia e, segundo ela, até com a capacidade de voar. Há pessoas na aldeia que já tiveram contato com seres poderosos e são escolhidas para isso. Em seu ponto de vista, essas civilizações ainda podem existir, porém cederam a Terra para que a geração humana pudesse ser desenvolvida. “Estes seres podem estar próximos do sistema Terra ou até no mesmo plano que o nosso, porém vivem bem escondidos e só aparecem para poucos, a fim de passar mensagens”, diz.
A jovem também contou, durante a Live, sobre o “portal para outra dimensão”, por onde pessoas desapareceram em meio a floresta, após seguir uma forte luz. “Acreditamos que existam, na região Amazônica, lugares inacessíveis; muitos indígenas sumiram por aqui. Os que conseguiram voltar, contam que dentro da floresta há uma luz que te puxa e pode [te] levar para outra dimensão. Esses que foram podem ficar lá para sempre; eles não morrem, apenas não conseguem (mais) sair”.
A floresta amazônica é berço de muitos segredos e mistérios. Não é à toa tanto interesse de poder sobre a região. Durante o bate-papo, Urandir Fernandes de Oliveira, presidente de Dakila Pesquisas, afirmou que os relatos da jovem indígena condizem com os estudos que o grupo vem realizando há mais de 30 anos. Em breve, Dakila divulgará os resultados do mapeamento a laser feito em uma parte da região e poderá confirmar se existem mesmo construções soterradas na Amazônia. A divulgação dessas informações e imagens vão causar um grande choque cultural na população brasileira.
“Teremos que rever tudo o que aprendemos e obtivemos como verdade; vamos abrir nossa mente e estudar as novas possibilidades sobre a origem da humanidade. Acredito que a população está acordando muito rapidamente, não se limitando aos fatos – pois estes podem ser manipulados – e indo atrás de conhecimento”, afirmou Urandir.
Ysani Kalapalo, é uma jovem da aldeia Tehuhungu, que possui um canal no YouTube e aborda diversos assuntos sobre a cultura e a etnia de seu povo, bem como temas políticos e sociais da atualidade. Confira seus vídeos aqui: YSANI – YouTube.
Para assistir ao bate-papo completo, acesse o canal no YouTube do Rafael Hungria: Entrevista exclusiva com YSANI KALAPALO direto da Amazônia 🌳 (Rafael Hungria e Urandir Fernandes) – YouTube